Os estrangeiros e a maioria dos brasileiros creem que "saudade" seja um termo exclusivo da língua portuguesa. Eu não concebo que um finlandês não sinta saudade. Que um indiano não sofra dessas lonjuras.
Talvez seja apenas uma questão semântica, mas não consigo olhar para uma pessoa, independentemente do seu lugar de origem, sem imaginar que dentro dela more uma saudade.
Saudade de pessoas e lugares.
De um tempo bom em suas vidas.
De um dia especial ou de um marco pessoal nas suas respectivas histórias.
O norte-americano fala apenas que 'sente falta', mas não seria essa falta, essa bolha de afeto dentro da carcaça peitoral, a saudade da qual nós, lusófonos, tanto sentimos e falamos?
Esse profundo estado de melancolia que às vezes nos acomete é parte do DNA humano, embora não haja nenhum estudo científico que comprove isso.
Sentimos saudade até de nós próprios, ou não sentiríamos um aperto quando recordamos dos idos em que tudo podíamos e nada nos parecia impossível.
Há quem sinta saudade da vida de solteiro.
Da infância e adolescência, sem as preocupações que afligem os adultos.
Saudade de visitar um amigo, de um almoço em família ou de passar férias num determinado lugar.
Confesso que sinto saudade.
Saudade de muitas coisas e de algumas pessoas.
Saudade, principalmente, do que ainda não vivi.
Saudade de Casablanca e Havana, lugares a que não fui.
Saudade de caminhar de mãos dadas pelas ruas de Praga e de Granada, terra de García Lorca.
Saudade de tomar um café numa esplanada de Roma ou de colher um girassol na beira de uma estrada da Toscana, como me prometeu o destino.
Eu não consigo - nem quero - esconder que ando sentido uma vertiginosa saudade do futuro.
Talvez seja apenas uma questão semântica, mas não consigo olhar para uma pessoa, independentemente do seu lugar de origem, sem imaginar que dentro dela more uma saudade.
Saudade de pessoas e lugares.
De um tempo bom em suas vidas.
De um dia especial ou de um marco pessoal nas suas respectivas histórias.
O norte-americano fala apenas que 'sente falta', mas não seria essa falta, essa bolha de afeto dentro da carcaça peitoral, a saudade da qual nós, lusófonos, tanto sentimos e falamos?
Esse profundo estado de melancolia que às vezes nos acomete é parte do DNA humano, embora não haja nenhum estudo científico que comprove isso.
Sentimos saudade até de nós próprios, ou não sentiríamos um aperto quando recordamos dos idos em que tudo podíamos e nada nos parecia impossível.
Há quem sinta saudade da vida de solteiro.
Da infância e adolescência, sem as preocupações que afligem os adultos.
Saudade de visitar um amigo, de um almoço em família ou de passar férias num determinado lugar.
Confesso que sinto saudade.
Saudade de muitas coisas e de algumas pessoas.
Saudade, principalmente, do que ainda não vivi.
Saudade de Casablanca e Havana, lugares a que não fui.
Saudade de caminhar de mãos dadas pelas ruas de Praga e de Granada, terra de García Lorca.
Saudade de tomar um café numa esplanada de Roma ou de colher um girassol na beira de uma estrada da Toscana, como me prometeu o destino.
Eu não consigo - nem quero - esconder que ando sentido uma vertiginosa saudade do futuro.