Saturday, August 14, 2010

.


















Um Banquete Animal

Célio Dimas Cordeiro da Silva: esse é o nome impresso na certidão de nascimento.
Nasceu em Governador Valadares, e por lá deve estar vivendo.
Para sua mãe ele era Célio Dimas, e parecia sempre prestes a lhe passar um cerimonioso sabão:
- Célio Dimas, quem soltou o canário?
- Isto lá são horas de chegar em casa, Célio Dimas?
- Célio Dimas, você bebeu outra vez?
Para a turma na rua, no entanto, ele era Celim, um dos sujeitos mais divertidos que essa vida já produziu.
Ficamos amigos no início dos oitenta, jovens e ingênuos. Nosso encontro era religiosamente dominical e, como tal, era chamado de missa.
- Te vejo na missa, domingo que vem.
- Combinado, o outro respondia.
O padre eu não sei quem era. Mas os santos de nossa devoção eram São Rafael, e São João da Barra, aquele "milagroso".
Eu era um dos viajantes na maionese de um certo Varal de Poesias, que acontecia todos os domingos na Feira Hippie da cidade.
Celim, por sua vez, vendia umas ‘tabuínhas’ em que desenhava a pirógrafo, motivos infantis e nomes de crianças.
Nós gritávamos "Óia o Varal"; ele respondia "Óia a ‘talbinha’".
Na saída, talbinhas (ou seria tabuínhas?) e varais saiam para beber cerveja.
E ficava-se ali no Bar Pedrão, as pernas esticadas na calçada, comendo pipoca com queijo ralado, olhando as moças, as horas definhando na preguiça da tarde.
A medida que o tempo passava, a cerveja minguava nos copos, e apenas a incerteza de melhores dias transbordava das conversações. Muito injusto, aquele Brasil.
E aquele moço tinha muito talento.
Desenhava maravilhosamente bem.
Era mestre da caricatura e do cartum, e criava personagens que dava pra montar uma Disneylândia só dele.
Ficávamos espantados com a firmeza de seus traços, levando em conta que ele tremia muito, como se sofresse do Mal de Parkinson. Excesso, talvez, da cachaça.
- Bom dia Mohamed Ali!
E ele ria.
E tremia.
Celim não tinha um único osso maldoso em seu corpo.
Vim para os Estados Unidos e ele ficou por lá assinando uma charge no Diário do Rio Doce, diagramando textos e propagandas numa agência de publicidade. Aos domingos, continuava vendendo ‘talbinhas’ na feira da Praça Serra Lima.
Anos depois recebi uma carta dele aqui em New Jersey. Estava vivendo na Califórnia, trabalhando com chicanos numa fábrica de fios de cobre.
Mandei uma resposta falando que queria fundar um jornal brasileiro. Dois meses depois ele apareceria por aqui, sócio da empresa, trazendo à tiracolo um esdrúxulo guarda-roupas, uma coleção de óculos de grau comprada num brechó e vinte e tantos bonés de beisebol.
Com a turma da República do Babujo vivemos dias e noites inesquecíveis, numa época em que esbanjávamos saúde e nossos fígados ainda resistiam.
Era o período do Scorpio’s, do grupo Brazilian Energy e dos shows de MPB na cidade. Fomos em todos eles: Gonzaguinha, Gilberto Gil, Alceu Valença, Sá & Guarabyra, Elba Ramalho, Fagner, Beto Guedes, Zé Ramalho... nossos ídolos.
Celim, como sempre, protagonizou estórias engraçadas, várias delas antológicas e nem sempre publicáveis, hoje temas de retóricas animadíssimas, toda vez que dois ou mais pensionistas do Babujo se encontram pela vida.
Era hilário vê-lo "traduzindo os diálogos da televisão americana para brasucas recém-chegados.
Ele, que não sabia nadinha de inglês, sentia-se na obrigação de traduzir a língua para os neófitos. E a todos enganava com seu sotaque estranho e palavras que inventava com bom-humor.
Recordo-me de que certa noite ele não estava conosco no bar onde costumávamos nos encontrar para beber. Havia ficado em casa dormindo.
Duas da manhã resolvemos retornar e, quando entramos na cozinha, o encontramos com uma cara sonolenta, de pijama e debruçado vorazmente sobre um prato contendo uma gororoba esquisita.
Sabedores de sua total inabilidade para cozinhar, tratamos de desvendar o que ele comia com uma boca tão boa.
Encontramos a resposta no cesto do lixo: uma lata da Purina.
Celim tinha esquentatado a comida de Rocky, o pastor alemão que meu irmão Toninho criava no quintal. Fomos ao delírio.
Para não comprometer o rebolado, Celim - que não perdia o amigo e nem a piada -, continuou jantando.
Ato contínuo, passou o que sobrou da noite sentado no parapeito da janela da casa e bebendo cerveja. Entre um gole e outro de budweiser, latia e uivava para a lua.
Latia e uivava para a lua...

A Música Que Toca Sem Parar:
Celso Fonseca canta, dele e de Ronaldo Bastos, O Tempo Não Passou.

Vou te escrever pra falar de new york
Não vim aqui esperar pelo fim do mundo
Estou feliz no postal de new york
E tudo mais e a saudade cortando o fundo
Quando acordo lá pra as três da madrugada
Sinto um anjo vir rondar meu cobertor
Colo a boca sobre a pele da vidraça
Sinto as mutações do tempo a meu favor
Não sou ninguém sem voçê em liverpool
Ou numa ilha dos mares do sul
Olho o relógio e as horas não passam por mim
Num cartão postal o tempo estacionou
Parou seu carro no drive-in
Pra nós o tempo não passou!

35 comments:

Unknown said...

tem um puta escritor baiano chamado Antonio Torres que gosta de contar a história de "um cão uivando para a lua":
"O título me veio numa noite escura, em São Paulo, quando num quartinho de um hotel barato na Alameda Barão de Limeira, eu ouvia o tempo todo Miles Davis tocando sem parar My funny Valentine, uma terna canção americana, do dia dos namorados, que aquele trompetista, um gigante do jazz, transformara num lamento lancinante. Como os uivos vindos lá do fundo dos quartéis e dos manicômios, num dos quais eu havia visitado um amigo, que tinha a cabeça raspada e espumava loucamente. Já não se entupia de LSD, mas com as drogas que os médicos lhe davam, para acalmá-lo - e que o deixavam muito excitado. Foi aí que me veio uma idéia para um conto: um doido batendo papo consigo mesmo. Como parecia ser o de Miles Davis com o seu trompete. Oito meses depois tinha um romance nas mãos".

histórias engendram histórias,

abração

Zélia Guardiano said...

Roberto
Sou madrugadora: todo santo dia acordo o bem-te-vi.
Sendo assim, levantei, coei um café, tomei um gole dele com leite desnatado, comi uma fatia de pão integral com margarina light e corri para cá.
Bendita decisão: meu dia começou a tomar rumo favorável, forma definida, coisa que eu não esperava (ando meio down).
Crônica para se ler muitas vezes...
Crônica linda que traz, mais ou menos disfarçada em puro humor, uma ou outra agrura da vida.
Pude ler isso nas entrelinhas.
Entendo assim: é muito tênue o fio que separa o riso, da lágrima de canto de olho.
Toda recordação de um evento engraçado que ficou perdido lá atrás, na linha do tempo, se você vasculhar, verá que traz embutida, uma pontinha , minúscula que seja, de tristeza.
Cá estou , refletindo acerca de tudo que você me conta nesta página lindamente escrita...
Visualizo alguma dificuldade, incerteza, saudade, nostalgia; algum anseio, algum temor...
Celim é uma figura "inoxidável": prato cheio para quem gosta de contar um bom causo. Você não iria deixar passar batido...rs...
Lindo demais este seu escrito!
Mais este...
Obrigada, muito obrigada, pelo bom momento que vivo nesta manhã( bem cedinho) de domingo!
Grande abraço, amigo

PS-Perdoe-me, se nada disso faz sentido: sou sentimentalona...

Mirze said...

Ah Roberto!

Uma delícia de prosa, onde você sempre me arranca uma risada.

Uma "figura" esse seu amigo! Será que o gosto da ração canina é boa?

Agora fiquei na dúvida.

Muito bom!

Beijos amigo!

Mirze

Primeira Pessoa said...

mirze,
tenho um outro amigo esquisitão que adora comer aquelas papinhas de bebê da gerber.
na lista de supermercado dele, sempre tem a tal papinha. ele, quarentando na vida... rs

pra completar sua lista de esquisitces, ele torce pela Ponte Preta...rs

mas, gosto é como pescoço, né não?

beijo grande,

roberto.

Primeira Pessoa said...

zélia,
quero aprender com você...rs
toda light, toda saudável e eu, no meu corner, apaixonado por tudo quandto é comida terminada em ada...
feijo-ada... macarron-ada... marisc-ada... rab-ada... dobr-ada...
santo cristo! rs

pois é, celim é umá figuraça. leio você e me bateu uma enorme saudade daqueles tempos muito bons, apesar da incerteza, mas cheios de vigor, cheio de sonhos, a maior parte deles ainda não materializados.

que seu domingo lhe seja generoso, gentil... um domingo bom.


abração,

roberto.

Primeira Pessoa said...

muito bom, assis...
esses baianos não são moleza.
tenho alguns amigos de infância que vivem em hoje vitoria da conquista (eles foram pequenos pra minas, mas retornariam à bahia)... mais que amigos, irmãos... e carlinhos borges, um grande fazedor de coisas residente em miami...
o poeta abel costa, que cresceu comigo em valadares vive ha quase trinta anos em salvador.
tem até sotaque soteropolitano... sempre o sacaneio, dizendo que um cabra que perde o sotaque de onde veio, é um ser que "desbotou"...

e esse antonio torres? gostei do aperitivo. vou ver se acho algo dele pra ler nesta blogosfera.

beijão, assis.

r.

Tania regina Contreiras said...

Ah, Roberto, vc põe a emoção na ponta do dedos e escreve com tanto coração que a gente fica íntimo dessa gente toda. O Celim já é íntimo e uma figuraça. E dá saudades, mesmo, né não. Os dias do passado são tão vastos, como cabem dentro da gente, heim?
Beijos,

Primeira Pessoa said...

taninha,
ja que é pra esculhambar o celim, vou mandar mais um cravo na palma de sua mão...
existiu na década de 70 um bandido que ficou muito famoso la em minas gerais, um certo ramiro da cartucheira, que matava suas vítimas com uma garrucha de dois canos...

aqui nos eua vivemos em dez numa república (do babujo...este era o nome)... e, como a tampa do banheiro estava sempre molhada de xixi, resolvemos investigar.
era o celim.
confrontado, desculpo-se muito e justificou, "mostrando-nos um problema "de nascença": ao invés de um, ele tinha dois furos na ponta do bilau.

além de obrigarmos que, a partir daquele momento, mesmo que estivesse bêbado, fizesse xixi somente sentado, como as moças (rs), e o apelidamos de ramiro da cartucheira.

se ele ler isso aqui, perco o meu bilau. rs.

aliás, perco o bilau e o amigo, mas não perco a piada.

beijao,

r.

Daniela Delias said...

Oi Roberto! Que bacana isso que acontece aqui na rede...a gente vai se encontrando a partir de amigos em comum! E que amigos, não? E assim vamos indo...de Rio Grande aos EUA! Vim até aqui agradecer a tua visita lá no blog e me deparo com esse espaço maravilhoso! Comecei por este texto e, de cara, me senti íntima de Celim! Ao mesmo tempo, bateu aquela nostalgia das minhas próprias histórias que se eternizaram em pequenas coisas. Grata pelo momento. Bjos, adorei tudo por aqui!

Primeira Pessoa said...

é verdade, daniela...
e assim, vamos agregando novos amigos, porque este é um dos grandes baratoda da vida.
a amizade, quando da boa, é uma das maiores e melhores formas de amor de de amar.

e o brasil é imenso... e é um só.

seja bem vinda.

abração do

roberto.

Andrea de Godoy Neto said...

que delícia essa crônica, roberto!
e que figuraça o celim, né? Aliás, como todas as que tu nos apresenta por aqui...
e fico pensando que, pra ter convivido com pessoa de primeira, só sendo figuraça mesmo, né não?

beijo grande, moço!

Canteiro Pessoal said...

Roberto, obrigada pelas gentis e encantadoras palavras. Sua visita aqueceu meu solo, portanto, volte sempre, será uma honra tê-lo no jardim.

Voltarei aqui para repouso de minhas asas.

Abraços ave rara

Priscila Cáliga

Lua Nova said...

Escritor de categoria é assim: até eu senti saudades dos teus tempos com o Celim... e quem não teria? Ele é mais que um amigo: ele é um personagem que enriqueceria seu criador. E porque naõ vc? Já pensou em escrever suas aventuras desse tempo. Poderia chamar-se: "República do Babujo". Depois dessa amostra, eu o compraria e até distribuiria pra vc... rsrs
Brincadeira. Tudo isso é pra te dizer que ler o que vc escreve é imensamente prazeiroso.
Que bom que te conheço!
Uma semana perfeita pra vc.
Beijos.

"Para não comprometer o rebolado, Celim - que não perdia o amigo e nem a piada -, continuou jantando.
Ato contínuo, passou o que sobrou da noite sentado no parapeito da janela da casa e bebendo cerveja. Entre um gole e outro de budweiser, latia e uivava para a lua."
Isso é demais! Queria que o Celim tivesse um blog. O cara deve ser "o cara!".

Anonymous said...

Roberto, ler-te sempre me traz à cabeça a doçura do cotidiano. O saudosismo dos tempos que se foram e nos moldaram. Suas histórias são a prova do quão importantes são as singelezas desta vida e as expressa com propriedade!

Abraço!

Tania regina Contreiras said...

Ah, reza aí pra ele não ler, que com essa de ramiro da cartucheira vc perde o amigo, viu? rs
Beijo,

Jorge Pimenta said...

viva, robertílimo,
não conhecia celim até à hora de ler esta tua crónica. subitamente, até as linhas do rosto ou o tom de pele dele se desenharam diante dos meus olhos, tais as cores com que pintas as tuas crónicas. é essa a magia da escrita; da tua escrita! a trivialidade torna-se no assunto mais importante do mundo e de modo intuitivo quem te lê entra na história e testemunha, vivendo, todas as peripécias. belíssimo!

sabes, conheço mal sebastião salgado; apenas o que consigo apanhar aqui e acolá na dispersão infinita (mas preciosa) desta nossa biblioteca global. alguns dos seus trabalhos tocam-me especialmente (a imagem que postei em deicídio é um exemplo do que acabo de dizer; a melancolia dos tons é intensificada por uma circularidade frágil que, em lugar de serenar, perturba; a presença daqueles pássaros sobre a cabeça do viandante-errante tornam-no alguém com uma marca, um sinal, para o bem e para o mal... perturbador, verdade?).
não sabia que era mineiro, mas não me surpreende, tal é o talento de alguns conterrâneos seus que vou conhecendo aos poucos e cujo nome nem me atrevo a aqui regerir (hehehe).
jotapê? até que não parece mal, verdade? :)
agradeço-te a simpatia das palavras que dispensas aos meus textos, sempre inflacionadas pelas cordas vocais da amizade!
um abracílimo!

p.s. isto é que foi começar com o pé esquerdo: 1-2 frente à académica em pleno estádio da luz (e eu a ver/sofrer)... ai ai ai...

Primeira Pessoa said...

jotapê de braga (rs),
você foi à luz, ou acompanhou pela tv?
eu vi meu cruzeiro sofrer um empate diante do são paulo aos 45 do segundo tempo... subi bravo, pisando alto... pô, ao apagar das luzes, no campo do adversário? fiquei cuspindo marimbondos com a desatenção da nossa zaga.

jorgíssimo, acho que sebastião salgado fotografa à antiga e em PB, sempre. o olhar dele realça a dor. você precisa ver-ler afrika, parceria dele com mia couto. de triturar os ossos dos atentos.

essa mineirada é muito estranha...rs

ainda bem que voce gosta.

beijão,

r.

Primeira Pessoa said...

ah,
tania, temos um contrato de esculhambação mútua mesmo à distância.
mas essa do ramiro da cartucheira...rs... eu vi. ele mostrou! brinquei na hora: você é bi-sexual...rs

beijo ressaqueado,

r.

Primeira Pessoa said...

pablo, você, como sempre, muito generoso em suas palavras.

alegro-me com sua presença, sempre.

abração do

roberto.

Primeira Pessoa said...

lua nova,
depois que alguém pichou pelos muros da cidade de governador valadares "Eu Comi O Cara", ninguém mais quer ser o cara por lá...
estória verídica.

celim, definitivamente, não é o cara.

abração,
r.

Primeira Pessoa said...

priscila,
eu é que agradeço sua visita.
sinta-se em casa.
aqui tem uma turma sensível, divertida e antenada.

costuma rolar uma prosa boa.

abração do

roberto.

Primeira Pessoa said...

andrea,
eu ja sentia falta da sua presença por aqui.

você sabe que aqui, como em tantos outros lugares, você possui cadeira cativa.

celim?
uma pessoa maravilhosa. um amigo para a vida toda.

abração,

r.

Jorge Pimenta said...

robertílimo, assisti no estádio, ao vivo e a cores. putz :)! falas do golo que o cruzeiro sofreu sobre o final do jogo? pois o benfica encaixou o segundo já nos descontos de tempo, também. irra!... ainda não me conformo.
um abraço!

Paulo Jorge Dumaresq said...

O Ozzy Osbourne tem um disco (o terceiro solo após expulsão do Black Sabbath) chamado "Bark at the moon".
O lobo da capa é bem parecido com esse.
Louco por louco prefiro os dois: o inglês e o Celim.
Pintura de crônica, Roberto.
Você e suas histórias mineiras.
Viagem boa e saudosista.
Que a semana lhe seja leve, amigo.
Abração da Ponta do Morcego.
Qualquer semelhança com o Ozzy terá sido mera coincidência.

Primeira Pessoa said...

ramires escolheu a 7, no chelsea. e david luíz estão pedindo o big ben (se for pra clube inglês) e o museu do prado (se for pra algum espanhol)... esses benfiquistas são espertos pros negócios...rs

do minho a lisboa é uma viagem, poeta encarnado... em outubro, quando eu for ao brasil terei que viajar longe pra ver o meu cruzeiro (250 kms), haja vista que o mineirão está fechado para obras tendo em vista a copa do mundo... vai ser um sacrifício... mas eu vou... rs

um abração, jorgíssimo.

r.

Brasil Desnudo said...

Bom dia, Roberto!!
Paasei pra agradecer sua visita e pelo comentário carinhosdo e, por estar me seguindo lá no Desnudo...
Adorei sua Crônica e sua narrativa..
Meus parabéns pelo belo Blog.

UM ÓTIMO DIA PARA TI

MARCIO RJ

ana p said...

Roberto passo pra te ler .....

Noslen ed azuos said...

ai ai! muito engraçado o Celim, figuraça que me fez lembrar tantos amigos, loucos e com um coração do tamanho do mundo e vamos beber rsrs

abraços
ns

Primeira Pessoa said...

verdade, nelson, celim era (e é!)um cara da prateleira de cima.
lembro-me dele, fico rindo sozinho.

celim plantou em mim muitos sorrisos.

abração,
r.

Primeira Pessoa said...

magnólia,
fazia um tempão que não me dava a honra de uma visita.

sempre uma alegria recebê-la por cá.

abraçào,
r.

Primeira Pessoa said...

marcio,
e assim vamos nos visitando, compartilhando, retruindo...

esta é uma forma bonita de viver o que nos cabe: a vida.

abração,
r.

Primeira Pessoa said...

pj, da barra do potengi...
eu conversava com um amigo (roqueirão das antigas) e ele me disse que ozzie não comeu a cabeça de um morcego, mas sim, de um pombo distraído.

e esta ponta do morcego, por você aludida: existe?

abração,
r.

líria porto said...

meu "de lua" chegou de portugal - se eu conhecesse o celim, mandava um pra ele!

são rafael e são joão da barra os proteja!
besos

Rodrigo de Assis Passos said...

fique preso em seu texto, lindo, lindo!!

Primeira Pessoa said...

rodrigo,
fico feliz que tenha lhe agradado e minha prosa pequena.
sua presença no blog me traz alegria.

abração do

roberto.