Thursday, July 15, 2010

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Aquele incômodo dedinho que dói

Quando estamos tristes, tudo fica pior.
É como quando estamos com um dedo do pé machucado e temos aquela impressão de que sempre o estamos batendo pelos cantos por onde passamos.
Não percebemos que sempre o batemos pelos cantos, desde que nascemos e aprendemos a caminhar, mas que não o sentimos porque ele só dói, quando realmente está machucado.
E não estamos com o dedinho do pé machucado, sempre.
Ou estamos?
Quando estamos nesses dias plúmbeos em que o corpo inteiro se transforma num grande dedinho machucado, ficamos expostos demais, sensíveis demais, fragilizados demais.
Um engarrafamento no trânsito torna-se uma calamidade de proporções tsunâmicas, a derrota do time de coração trucida tanto quanto a perda de um ente querido, e por aí vai.
Só dói quando eu respiro, posso afirmar. Por isso tento aprender a respirar mais miudinho.
Ando meio assim ultimamente, de braço dado com a tristeza, enamorado dela, mas pensando numa possibilidade de fugir do altar.
Dona Tristeza que fique solteira!
Meu médico falou em depressão. Recusei o diagnóstico.
Depressão é coisa de bacana. Ando triste. E pronto.
E não adianta culpar a descoberta de que Obama não é Superman, que os impostos aumentaram e as benesses escassearam, que o verão foi um arremedo ou que ganhamos mais uma nova ruga e acumulamos outros fios brancos entre os cabelos que restaram.
Não tem jeito.
Às vezes penso que nascemos com esse gen da dor, e que passamos a vida inteira tentando dar-lhe um nó.
Inventamos paixões, as transmutamos em amor, fazemos filhos, depositamos neles a esperança de que sejam tudo aquilo que jamais seremos, devoramos livros, viajamos pelo mundo, pregamos diplomas na parede, nos empanturramos de lagosta e vinho.
Quando não dá para tanto, mastigamos couve e arrotamos caviar.
Tudo para driblar o gen da dor. Nem sempre conseguimos, obviamente.
Quem não tem o suficiente para pagar o analista – ou não acredita nisto -, tenta arranjar uma comadre.
Conversar faz bem, eu sei. Mas anda cada vez mais difícil encontrar alguém que nos escute mais do que tenha a nos dizer.
Hoje em dia todo mundo tem tanto a dizer... E nem tudo nos faz sentido.
Terei me tornado egoísta demais?
Na falta de grana pro analista ou de uma comadre para chorar em seu colo, dei de falar sozinho ultimamente. Mas nem eu próprio tenho tido paciência para tantas lamentações.
Religião, não. Obrigado.
Deus deve estar com a agenda cheia. E a fila é enorme.
E, pegar fila é outra coisa que deprime qualquer cristão. Mesmo cristãos não tão cristãos assim, como esse do dedinho machucado que batuca no teclado desse computador.
Reaprendo na marra, a ‘catilografar’ com o dedo indicador.
E assim termino mais um texto.
E assim eu venço mais um dia.
Pode ser que amanhã já não doa tanto.
Pode ser até que já não doa mais.

A Música Que Toca Sem Parar:
de Caetano Veloso, na interpretação lindíssima da maranhense Rita Ribeiro, Oração ao Tempo.

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...

Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...

Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...

Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...

O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...

E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...

Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...

38 comments:

Marcantonio said...

Roberto, nem sei bem o que dizer. Sei que lhe posso emprestar solidariedade quanto a essa teoria genética da dor. Eu acho que a tristeza é como uma acompanhante que não anda sempre colada na gente, ora se afasta, nos observa de longe, nos dá espaço, ora nos leva pelo braço. Mas tá sempre nos vigiando. É preciso astúcia para lidar com ela.
Para minha surpresa, soube certa vez de um musicoterapeuta que há um a espécie de correlação, ou princípio de igualdade na terapia por música: para alguém triste recomenda-se música triste e não a alegre, como pareceria mais óbvio. Fazia sentido para mim. Pois a tristeza é só a pergunta e não a resposta. Dela é que se pode dizer que "o que não mata engorda", para não citar a frase do filósofo bigodudo.
Mas eu sinto pelo seu texto que a sua tristeza não é crônica; pois em tudo que você escreve estão presentes os anticorpos que preservam o bom humor, e nas entrelinhas aquele seu polegar levantado. Por falar nisso, a foto do garoto dando o dedinho é maravilhosa, e o dedo dele está na mesma linha horizontal que passa pelo seu polegar na foto do perfil. Talvez como indício de que ambos o gestos estejam relacionados. Aqui, ó, pra tristeza!

Enorme abraço!

líria porto said...

creio que escrever funciona como análise - falamos em silêncio, mas sem nos manter calados... aí a tristeza, a alegria também, dialogam conosco...

besos

Anonymous said...

Bom reler esse texto. Sinto-me pertinho de vc, acho que todos se aproximam mais quando compartilham a dor.

Beijo.

Anonymous said...

Maldito dedinho Érre, maldito dedinho...
Ultimamente ando igual o cabra que comprou uma botina dois números menores... manja? Aquele que permanece com a botina pequena, apertando os dedos, mancando pela rua porque sua maior alegria diária é a hora de chegar em casa e tirar a marvada... aaahhh.... E que ninguém me tire essa alegria!
Como diria o bom e velho Itamar Assumpção:
"um homem com uma dor é muito mais elegante"
No mais, São Paulo botando suas manguinhas "pra fora" - o frio tá de lascar. É ruim, mas é bom - a gente mergulha pra dentro.

Beijo grande e saudades sem tamanho
Diubs

PS: Tá metido esse trem agora... tem até pop-up pra escrever comentário... vô te contá viu...

Unknown said...

Roberto!

Acho que essa postagem vai fazer o dedinho para de doer. Quase uma catarse.

Pior que isso, você vai sentir que não é o único. Os meios de comunicação, principalmente a internet, me faz sentir meio torta-meio morta. Onde estão os abraços e a alegria dos meus amigos? Por onde andarão os amigos?

Certamente na fria internet, em frente a uma tela apertando teclinhas.

O calor humano faz falta. E nos meios de comunicação, outros...apenas desastres e crimes ecológicos.

Essa música do Caetano, ou Caê, é genial. Nessas horas é bom ouvi-la. ALTO! E cantar junto e depois rir de si mesmo.

Podes crer que não é loucura.

Passa!

Muito gratificante essa postagem.

Beijos

Mirze

Lídia Borges said...

A sua prosa é uma delícia, não obstante essa dor persistente no "dedinho incómodo".


Sobre o tempo... Vou procurar agora essa oração!

L.B.

Lídia Borges said...

A sua prosa é uma delícia, não obstante essa dor persistente no "dedinho incómodo".


Sobre o tempo... Vou procurar agora essa oração!

L.B.

Andrea de Godoy Neto said...

ô roberto, até o meu dedinho doeu...

mas olha, sou tri boa ouvinte, viu?
(de verdade, é uma das poucas coisas que sei direitinho..rs)

e meus ouvidos são todinhos teus, tá?

e dizem que a tristeza tem um lado bom...aquele, de costas, quando tá indo embora

beijão pra ti, moço!

Jorge Pimenta said...

"Conversar faz bem, eu sei. Mas anda cada vez mais difícil encontrar alguém que nos escute mais do que tenha a nos dizer.
Hoje em dia todo mundo tem tanto a dizer..."
li-te duas vezes... entendi a extensão da tua tristeza que tantas vezes circula dentro das veias a uma velocidade infinitamente superior à do sangue... já me tenho, inclusive, questionado sobre se a composição do sangue não tem, para além dos glóbulos e das plaquetas, uns resíduos de melancolia e uns pozinhos de tristeza e mágoa. na impossibilidade de chegar a uma conclusão definitiva, rejeito a biologia e agarro-me à mola que todas as ondas negativas verga: o carinho dos amigos. escuto-te em silêncio, amigo, tantas vezes com o dedo f***.
um abraço!

Tania regina Contreiras said...

Ah, vamos lá: eu defendo a tristeza às vezes. Não a depressão, que é um mal avassalador, mas a tristeza. Às vezes parece que vivemos em tempos da ditadura daalegria: é preciso sorrrir, é preciso euforias, vamos, vamos!
Creio que as alegrias que brota mdos minutos de tristeza são mais legítimas. Vivemos tempos de exterioridades excessivas. Espantamo-nos quando, inadvertidamente entramos no casulo, e aí nos espantamos.
A pergunta "por que estou triste?" traz um mundo de respostas que evitamos. Mas as estações existem, ora, ora. Às vezes é inverno, às vezes verão...Que nos acolhamos numninhoquentinho quando a tristeza vem. E ouvidos que nos ouçam? Hum... são vituais, mas olha aqui: ouvi-lo é sempre muito bom, Roberto. E tristezas passam no seu tempo. Quem sabe já passou? rs
Abraços, querido amigo triste!

Unknown said...

para as dores da alma emplastros não curam, suavizam as marcas, essas que nos moldam a face,

abraço de banzo,

MariaIvone said...

Há dias assim!
Adorei seu texto, bonito de ler. Contínuo dialogo que nos agarra pela identificação permanente às descrições que faz. São tão verdades, todas juntinhas, condensadas, tirando-nos palavras da boca de tão sentidas que são. Grata por partilhar.

Abraço


Por cá costuma-se dizer: "Quem tem mazela, todos lhe dão nela"

Unknown said...

Juro que comentei! Deve ser o fuso horário!

Não faz mal, é normal....comento outra vez.

Essa internet é bom e é ruim! Tudoaomesmotempoagora!

Assim não deixamos de ler e ver amigos, notícias etc... Mas ficamos isolados imaginando como será o tom de sua voz? por exemplo.

Falta o calor humano de um abraço num amigo(a) querido, o bater papo, o olho-no-olho...abrir a porta e tomar um café conversando...

Isto é que nos deixa assim. O TEMPO em oração é belíssima!

Beijos

Mirze

Zélia Guardiano said...

Aquele incômodo dedinho que dói...
Sei perfeitamente de que falas, Roberto! Ai...
Sua crônica é um tesouro: prova-me que não estou só.
Adoro os seus escritos!
Enorme abraço, meu amigo

Bípede Falante said...

Não adianta: a tristeza é senhora e nos faz escrever muito bem.

Gerana Damulakis said...

Apenas as pessoas mais sensíveis parecem que nasceram com o gene da dor. Seu texto é tão verdadeiro, cria tanta empatia com o leitor, que dá vontade de ler outra vez.

Primeira Pessoa said...

marquinho,
ao contrário do que você disse, a tristeza é crônica, sim. se eu soubesse escrever poesia, ela seria poesia...rs
to numa fase meio estranha. acho que é isto. esse meu momento...
ô, talvez seja isto de não gostar de estar no meio da tabela (como o meu cruzeiro, hoje)... talvez seja outro o motivo... talvez...
o que não se pode é evitar certos assuntos. conversá-los. resolvê-los.
é fundamental não correr do pau.

no mais, fico é grato demais pelo carinho (seu e de todos os amigos que tenho aqui)... as palavras (brisa) benfazejas...
e, sim, ce tem razão,
marquinho: ó, aqui pra tristeza!!!
será que ela tá vendo meu médio? em riste?

beijão,
marquinho.

Primeira Pessoa said...

lírica,
escrever é, sim, uma forma de análise, mas é também narcisismo e pode ser, ainda, uma forma de exorcismo.

escrever é expulsar (ou abraçar) o capeta.

cê me entende?

beijos,

r.

Primeira Pessoa said...

larinha,
fico feliz de ver pessoas que me são caras, não apenas perto, mas dentro.

beijo procê, poetinha do paranoá!

r.

Primeira Pessoa said...

diubs,
assa sensação do sapato que foi comprado dois numeros abaixo e não os pés que cresceram é foderosa, frustrante...rs
tem dias que de noite é assim... o euler, aqule amigo nosso de bh (lembra que fomos jantar juntos após o fiasco contra o estudiantes?) costuma dizer que, cetos momentos da vida da gente é como ficar sozinho em belo horizonte em bh.
a cidade se esvazia e o capeta fica chicoteando os teimosos (os que ficam na cidade) afonso pena acima... amazonas abaixo...
e cantando música sertaneja...

to com saudades d'ocê, pangaroa!

beijos,
érre.

Primeira Pessoa said...

mirze,
cantei até ficar rouco...rs

internet fria? só se for na patagônia... rs
costumo dizer que tenho os meolhores amigos que o afateo pode comprar... sinto o calor de cada um de vocês, sim... o amigo, esse sim, é o genuíno cobertor de orelha...r

fico feliz pelo carinho.
continuo cantandao (desafinando) caetando...

beijão,
mirze.

Primeira Pessoa said...

lídia,
caso queira, envio-te o mp3 da canção. é só me passar seu endereço de email.
obrigado pelas palavras bonitas.

abração do
robero.

Primeira Pessoa said...

andrea,
vocês já me escutam... no que me leem... a por isto e por tudo lhes sou tão gratos.

a amizade é uma das mais belas formas de amor.

sei que posso contar.
beijo imenso pra ti.

r.

Primeira Pessoa said...

jorgíssimo,
já atrofiei o dedo, de tanto que o pus em riste.
aliás, o tenho assim, em constante tesão.. ereto...rs... um dedo médio "enviagrado"...

amigo, temos dias assim... nublados, plúmbeos... e outros dia de chuva... o truque é transformá-los em dias de sol... esta é a alquimia maior do viver: ensolarar os dias...

quase meio século de vida me ensina isto. mas às vezes teimamos, às vezes resistimos... e é em vão.

beijo pra ti, poeta nortenho.

bom sábado!

r.

Primeira Pessoa said...

tania,
não tneho vocação pra montanha russo, juro procê.
gosto mesmo é de ficar com os dois pés no chão deixando que os olhos e a mente façam a viagem imaginária pelo purgatório...

felizmente, passa.
como a vida... passa.

beijão, amiga querida.

r.

Primeira Pessoa said...

é, assis...
banzo mata... felizmente, recuso-me a entrar nesse navio negreiro.
recuso-me.

a poesia é um paliativo.

a amizade, esse sim é um tratamento eficaz.

no ombro de quem nos quer bem encontramos, mais que sossego e alívio, a cura.

beijão, de um ainda jururu

r.

Primeira Pessoa said...

moça do contagotas...

ainda bem que tudo se acalma e se aquieta, né?
ainda bem que, no final, tudo fica bem. e, seguindo aquela máxima, se ainda não está bem, é porque ainda não chegou ao final.

beijo procê,

r.

Primeira Pessoa said...

zélia,
você, como sempre, a gentileza e o carinho em pessoa.

adoro quando passa por aqui e acende o meu dia.


beijão,
r.

Primeira Pessoa said...

bípede,
seríamos propriedade da tristeza? rs

estar triste é como participar de um naufrágio. o truque é se agarrar a alguma coisa...
é chega r a terra firme... só assim se sobrevive, quero crer.

beijão,
r.

Primeira Pessoa said...

gerana,
você é muito gentil. e, esteja certa, levo suas palavras pra dentro de mim.

guardo-as lá.
carinhosamente.

abração do

roberto.

putas resolutas said...

claro que entendo - o capeta me dá cada chifrada... aí eu revido, chamo ele de corno...

(briga de amor...)

besos

Primeira Pessoa said...

esse capeta faz js ao nome, lírica.

mas ele finge que me entende.
e eu simulo que o respeito.

por enquanto, tá zero a zero.

beijos grande do

r.

Fernando Campanella said...

Olha, Roberto, o poema do Vinícius que apanhei por empréstimo do blog da nossa amiga Gerana Damulalis:

Dialética


É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...

Vinícius de Moraes

Tudo a ver com o que vc diz, não? Com o que dizemos. E como o Marcantônio diz aí no primeiro comentário: pois a tristeza é só a pergunta e não a resposta.
E eu diria: tenho tudo para ser feliz, mas sou poeta, rs...
Bom, para concluir, sem terminar, acredito que a dor, a tristeza, sejam inerentes. Podemos anestesiá-las, mas insistem. E os escrevem o fazem porque as sentem mais 'sentidamente'.
Grande abraço, companheiro dos sentires.

Batom e poesias said...

Vim ver a resposta do meu comentário, que teci com tanto carinho, e ele nem está aqui...
Devo ter feito alguma coisa errada.

Já não lembro mais para escrever de novo. Que triste!
bjs

Rossana

Denise said...

Encantou-me tudo que encontrei - do perfil ao que consegui ler - terei de voltar muitas vezes!

Faço minhas as observações do nosso amigo Jorge (Pimenta), através de quem cheguei aqui. Mas não perco a esperança de ver trocar de lugar o discurso e a escuta...rs

Uma ótima semana!
Até breve!

Primeira Pessoa said...

denise,
fico grato pela sua visita. e chega por boas mãos. afinal, jorge pimenta é, muito mais que de casa.
você chega por mãos amigas. saiba disto.

pois bem: o discurso e a escuta... essa é uma estrada de dois sentidos.

mão-dupla.

abraço grande do
roberto.

Primeira Pessoa said...

rossana,
não cheguei a ler o seu comentário. na verdade, outros amigos queixaram-se de que não foram publicados. vou reclamar com o "guga"(rs)... que é o síndico do blogspot. será que está nos boicotando?

ó, prestenção: fico feliz com sua presença e isto não é novidade, né?

abração do
roberto.

Denise said...

Oi Roberto, fiquei feliz com tua chegada lá no Tecendo. E mais ainda sabendo-me guiada por um seu tão amigo. Que bom! (mas me aposso um bocadinho do amigo Jorge, agora tb meu...rs)

Sim, escuta e discurso precisam andar de mãos dadas, a observação foi acerca da colocação do texto.

Beijos!