Se teus posts já não me tivessem conquistado, tua descrição de ti mesmo o faria. Um homem que gosta de futebol e pão com linguiça, gosta de cozinhar, é raso em tudo que faz mas profundo em tudo que sente, merece ser ouvido e lido pois sempre terá o que dizer que valha a pena. Estou te seguindo. Convido-o para tomar um chocolate comigo e, quem sabe, seguir-me também. Ficarei honrada. Um fds especial pra vc. Beijos.
Saramago, um dos grandes dos Séculos 20/21. Não posso escapar ao clichê: perda irreparável. Pequena grande homenagem ao mago das terras de além-mar. Ótimo sábado, Roberto.
lua nova é o nome do meu buteco favorito em sampa. fica em pinheiros. aos domingos tem a maior roda de viola de toda a capital paulista, reduto dos melhores músicos da cidade. podendo, dê uma passada por lá. fico grato pelas palavras graciosas. visitarei seu blog, sim.
pj, dei uma broxada federal com a morte de saramago. afonso borges, criador do sempre Um Papo, e que leva a BH os maiores nomes da palavra portuguesa referia-se a ele de uma forma muito carinhosa, achava-o um português engraçado, capaz de tiradas desconcertantes no trato mais pessoal.
Digo aqui o que disse ontem lá no Roxo: que bom que poderemos continuar vendo através dos olhos de Saramago! Continua...Muitos ainda o encontrarão pela primeira vez, outros o reverão, enfim, que cria de verdade não morre. Abraços, Roberto. TÂnia
A própria biografia do Saramago é uma lição expressiva: o único escritor de língua portuguesa a ganhar o Nobel não pode cursar a universidade e comprou pela primeira vez um livro aos 19 anos. Coisa que deveria deixar arrepiada a vaidade e o formalismo de muito acadêmico por esse mundinho de meu Deus. Mas...
Repito o que venho dizendo desde o momento da notícia: contra ele, a morte nada pode... Eternizou-se. (Enfiei esta idéia na cabeça...) Grande abraço, amigo Roberto
zélia, querida, cheguei a um ponto em que me pergunto "e daí?"... fiquei num azedume imenso, mais descrente e pálido... tomara que daqui a pouco a poeira (o pó das cinzas dele?) baixe... e eu esqueça, como me "esqueci" da passagem de pessoas queridas por minha vida.
andrea, acho que estamos no mesmo barco. desde anteontem que fico olhando pra bebel e cissa (minhas filhas pequenas, 8 e 6, respectivamente) com aquela sensação de que eu também estou partido.
sim, pode mandar o pessoal do pinel passar e me recolher.
gerana, com todo carinho, permita-me discordar: quando a obra é genial, existe sempre a grande possibilidade de que encontremos grandes trechos em abundância. sempre falo isto, quando deparo-me com pedaços de obras relevantes que são pura encheção de linguiça... cê me entende?
Os que aprenderam a usar a palavra pra traduzir a alma têm o dom se se perpetuarem, se fazerem reviver sempre que uma alma ávida o encontre em algum momento da jornada.
betinho, estou ainda abalada - mas me lembrei de quando soube que minha filha estava grávida e sonhei que seria uma menina... comprei-lhe o primeiro livro bem antes dela nascer - a maior flor do mundo, de saramago.
lírica, clarice, minha pequena (a de 6), me pediu pra cerrar o punho. cerrei. ela veio coma mãozinha dela, repetiu meu gesto e disse: o tamanho do seu punho fechado é o tamanho do seu coração.
30 comments:
Se teus posts já não me tivessem conquistado, tua descrição de ti mesmo o faria. Um homem que gosta de futebol e pão com linguiça, gosta de cozinhar, é raso em tudo que faz mas profundo em tudo que sente, merece ser ouvido e lido pois sempre terá o que dizer que valha a pena.
Estou te seguindo.
Convido-o para tomar um chocolate comigo e, quem sabe, seguir-me também. Ficarei honrada.
Um fds especial pra vc.
Beijos.
Saramago, um dos grandes dos Séculos 20/21.
Não posso escapar ao clichê: perda irreparável.
Pequena grande homenagem ao mago das terras de além-mar.
Ótimo sábado, Roberto.
lua nova é o nome do meu buteco favorito em sampa. fica em pinheiros. aos domingos tem a maior roda de viola de toda a capital paulista, reduto dos melhores músicos da cidade.
podendo, dê uma passada por lá.
fico grato pelas palavras graciosas.
visitarei seu blog, sim.
sinta-se entre os seus, aqui no Primeira Pessoa.
grande abraço do roberto.
pj,
dei uma broxada federal com a morte de saramago. afonso borges, criador do sempre Um Papo, e que leva a BH os maiores nomes da palavra portuguesa referia-se a ele de uma forma muito carinhosa, achava-o um português engraçado, capaz de tiradas desconcertantes no trato mais pessoal.
fiquei me devendo aperrtar a sua mão.
uma pena.
abração, poeta da redinha.
deste seu amigo
roberto.
Digo aqui o que disse ontem lá no Roxo: que bom que poderemos continuar vendo através dos olhos de Saramago! Continua...Muitos ainda o encontrarão pela primeira vez, outros o reverão, enfim, que cria de verdade não morre.
Abraços, Roberto.
TÂnia
Roberto,
Saramago, mecânico das almas.
Abraço deste fã dos dois,
Ramúcio.
belo...
...um beijo
A própria biografia do Saramago é uma lição expressiva: o único escritor de língua portuguesa a ganhar o Nobel não pode cursar a universidade e comprou pela primeira vez um livro aos 19 anos. Coisa que deveria deixar arrepiada a vaidade e o formalismo de muito acadêmico por esse mundinho de meu Deus. Mas...
Abração!
o legado de Saramago é uma eternidade de muitas vidas,
abração
lu,
grato pelo tantão de saramago, num tantim de palavras dele.
beijo grande,
r.
mas,
o que sabemos nós?
não é verdade?
abração, marcantonio...
de um sem-graça,
r.
pois é, assis...
resta o legado.
e o que nos é delegado...
que é não deixar morrer a palavra.
assim semdo, que a palavra nos seja leve.
este é o tamanho (e o peso) de nossa cruz.
abração, poeta.
Genial. Qualquer trecho é genial. A obra é genial.
sabe, roberto, a partida de saramago me tirou do prumo...preciso rearranjar os pilares agora...
tem um burco que não tá fechando
por mais que eu fale, dentro de mim tem um silêncio ensurdecedor.
coisa doida!
beijo
Repito o que venho dizendo desde o momento da notícia: contra ele, a morte nada pode... Eternizou-se.
(Enfiei esta idéia na cabeça...)
Grande abraço, amigo Roberto
zélia, querida,
cheguei a um ponto em que me pergunto "e daí?"...
fiquei num azedume imenso, mais descrente e pálido... tomara que daqui a pouco a poeira (o pó das cinzas dele?) baixe... e eu esqueça, como me "esqueci" da passagem de pessoas queridas por minha vida.
beijo domingueiro,
r.
andrea,
acho que estamos no mesmo barco. desde anteontem que fico olhando pra bebel e cissa (minhas filhas pequenas, 8 e 6, respectivamente) com aquela sensação de que eu também estou partido.
sim, pode mandar o pessoal do pinel passar e me recolher.
beijão,
r.
gerana,
com todo carinho, permita-me discordar: quando a obra é genial, existe sempre a grande possibilidade de que encontremos grandes trechos em abundância. sempre falo isto, quando deparo-me com pedaços de obras relevantes que são pura encheção de linguiça... cê me entende?
beijão,
r.
Os que aprenderam a usar a palavra pra traduzir a alma têm o dom se se perpetuarem, se fazerem reviver sempre que uma alma ávida o encontre em algum momento da jornada.
belas palavras, caminhos de luz.
e que o cmainho de JS, seja ele qual for...
que ele seja iluminado e leve.
abs,
r.
este homem foi um milagre, roberto. e, sim, das veiz que o choro bão.
beijos.
Uma grande perda...
betinho, estou ainda abalada - mas me lembrei de quando soube que minha filha estava grávida e sonhei que seria uma menina... comprei-lhe o primeiro livro bem antes dela nascer - a maior flor do mundo, de saramago.
olha esta linda animação:
http://www.youtube.com/watch?v=YUJ7cDSuS1U
besos
Roberto,
a obra de Saramago FALA.
Parabéns a ti, pela essência que sempre encontro aqui.
Abraço,
Linda Simões
lírica,
clarice, minha pequena (a de 6), me pediu pra cerrar o punho. cerrei. ela veio coma mãozinha dela, repetiu meu gesto e disse: o tamanho do seu punho fechado é o tamanho do seu coração.
mas que a morte de saramago me abalou... ah...
linda, muito mais do que falar, a obra de saramago não se calará.
beijão,
r.
j,
concordo em gênero, numero e grau.
grande perda.
nina,
tava me lembrando de gonzaguinha, em Palavras...
"Palavras, palavras, palavras
Desde quando sorrir é ser feliz?
Cantar nunca foi só de alegria
Com tempo ruim
Todo mundo também dá bom dia!"
cabecinha confusa, a minha.
beijo grande,
r.
da rama,
a gente caba e arpoximando tanto da obra que acaba transformando o autor em algum ente querido.
e, assim, começo minha semana escutando gonzaguinha, sentindo uma falta tremenda de ambos.
abs,
r.
tânia,
eu tava tão atordoardo que nem respondi seu post (sei lá eu o porque, acho que pensei que tinha respondido... algo assim...)
ô, é a mais pura verdade. fiquei trocando as pernas. os pensamentos tropeçando em mim próprio.
e ainda não tô bonitinho. saramago se foi e nos deixou mas sozinhos que cansados.
por mais que estejamos procurando silencio e sombra para essencial "descanso".
eu? eu pareço que num sei...rs
beijos,
r.
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