Saturday, December 26, 2009

Quem faz um poema abre uma janela.

Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.

Por isso é que os poemas têm ritmo

- para que possas profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.

Mário Quintana

*

7 comments:

Lara Amaral said...

Excelentes escolhas de obras do admirado mestre Mário Quintana. Sempre fico estarrecida ao ler este e outros "caras".

Beijos.

Feliz ano novo!

Primeira Pessoa said...

Este e outros "caras"...
também penso como você, Lara... sinto esse estarrecimento que ainda me arrepia... lê-los, relê-los... é sempre como na primeira vez...
nossa literatura está precisando se renovar, penso sempre cá com meus botões...
E sei que tem muita gente boa espalhada pela blogosfera (cada dia que passa descubro pérolas espalhadas aqui e ali...), que parece ser o canal mais adequado pra essa turma toda mostrar suas coisas. Antigamente, os jornais e as editoras de livros e revistas cumpriam este papel.
Mas quais são os "parâmetros"? Qual é a arena?

Alguém precisa cololar alguma ordem nessa bagunça...rs
E certamente não serei eu.

Feliz ano novo procê também!Muita poesia e luz em 2010.

abração do
roberto.

ana p said...

Um bom poema é aquele que nos dá a impressão
de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!

Mario Quintana

Lou Vilela said...

Como disse a Lara, excelente escolha!

Meu caro, agradeço pelo gentil comentário deixado em meu blog. Foi um prazer conhecer o seu espaço!

Feliz Ano Novo!

Abraços poéticos,
Lou

Primeira Pessoa said...

Magnólia, vê a profundidade de Quintana?
É como aquele lance de a gente olhar pelo buraco, enquanto o buraco nos vê por dentro.
Quintana é genial.

Abração
Roberto.

Primeira Pessoa said...

Lou,
essa turma que frequenta o Balaio da Odete é barra pesadíssima. É cada blog melhor que o outro.Gostei muitíssimo.
Que seu 2010 venha jabutibeira, carregada de poesia.
Abração,
R.

Primeira Pessoa said...

Nota pra Lou... o "balaio do Gato" da odete... rs
Esqueci de tomar meu Prozac hoje... fico trocando as bolas...
Abração,
R.