Crônicas do jornalista e escritor mineiro Roberto Lima
Sunday, April 25, 2010
A certa altura da vida começamos a aprender a esperar o tempo. A certa altura da vida o que nos mata não são as horas. O que nos mata são as palavras e a ausência de palavras.
Quando ví seu rosto no meu blog, de imediato reconhecí dos blogs amigos... Aprecio suas argumentações e fico "na moita" como boa mineira, comendo pelas beiradas, observando... Seus diálogos com Ramúcio são memoráveis, acho até que ficaríam bem num livro de crônicas, tamanha a linguística teatral, regional valiosa!
E quanto aos dizeres acima completo:
"Me mata pensar que um dia, as palavras possam morrer cá dentro, antes que meu corpo padeça..."
Amplexos!
Márcia
Ps: E quanto as tuas, não guarde, brinde-as em meu blog, com pitacos, críticas, sugestões, minha mineirice pede sempre, prosear com conterrâneos ilustres!
márcia, conheço o ramucio desde que ele era menininho e ficava bisbilhotando as conversas de seus irmãos mais velhos comigo. gosto demais dele. é um menino sensivel, bom... e manuseia as palavras com crescente habilidade.
as discussões no blog dele (rs)? uai, é como se fosse numa mesa de bar.
e, sim, desça do muro. e venha tomar o mingau pelas beiradas à mesa. conosco.
Baptista Bastos, o senhor grisalho com voz de bagaço entornando frases inquietantes sobre o papillon que lhe afaga a voz... Conheces "No Interior da Tua Ausência?" Só o título vale a compra... Um abraço, Roberto!
Eu sempre achei as palavras perigosas, pelo mal e pelo bem que proporcionam. Tomo um cuidado retado com elas, miro-as com respeito e quando elas somem me banho em pausas e reticências...
seu jorge, gostei até da voz de bagaço do baptista bastos. e já estou no encalço de "no interior da tua ausência". cê tem razão: é daqueles que a gente compra pelo título. o que algumas vezes pode ser um erro. não no caso do "voz de bagaço"... tenho certeza disto.
ah, juliana... infelizmente, se morre criança, sim... eu era bem menino e perdi dois irmãos. talvez, porque não houvesse videogame naquele tempo... talvez... éramos 3. fiquei sozinho em casa durante seis anos.
e minha mãe ainda chora suas ausências pelos cantos, mais de 40 anos depois.
16 comments:
Caro Roberto,
Obrigado pela visita. Sim, o meu portfólio está no link abaixo:
http://cadernosdearte.wordpress.com/
Obrigado. Grande abraço.
E as vezes o silêncio, e outras o ruído!
Tem resposta no meu blogue!
Boa semana!
Beijo
Laura
Principalmente a ausência de palavras... Cheguei, já, nesta altura da vida a que o autor se refere. Então, falo de cátedra!
Um abraço
PS- Este seu espaço me faz muito bem! O médico até diminuiu a concentração do meu alprazolan...
Quando ví seu rosto no meu blog, de imediato reconhecí dos blogs amigos...
Aprecio suas argumentações e fico "na moita" como boa mineira, comendo pelas beiradas, observando...
Seus diálogos com Ramúcio são memoráveis, acho até que ficaríam bem num livro de crônicas, tamanha a linguística teatral, regional valiosa!
E quanto aos dizeres acima completo:
"Me mata pensar que um dia, as palavras possam morrer cá dentro, antes que meu corpo padeça..."
Amplexos!
Márcia
Ps: E quanto as tuas, não guarde, brinde-as em meu blog, com pitacos, críticas, sugestões, minha mineirice pede sempre, prosear com conterrâneos ilustres!
márcia,
conheço o ramucio desde que ele era menininho e ficava bisbilhotando as conversas de seus irmãos mais velhos comigo.
gosto demais dele.
é um menino sensivel, bom... e manuseia as palavras com crescente habilidade.
as discussões no blog dele (rs)?
uai, é como se fosse numa mesa de bar.
e, sim, desça do muro. e venha tomar o mingau pelas beiradas à mesa. conosco.
cê tá convidada. tem mingau pra todo mundo...rs
abração do
roberto.
zélia,
fico feliz de te ter aqui, entre os meus.
etse cordão cresce em afeto, cresce em idéias e cresce no compartilhar.
resta agora ligar pro meu médico e aumentar a dose do meu prozac... rs
que é pra ver se eu aguento o tranco.
beijão procê!
boa semana!
R.
laura,
que sua semana seja repleta de musica e posia. acordei obcecado com essa cantiga aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=TbCIQ-SKhKE
abração procê.
R.
marcantonio,
vou ao seu site espiar sua obra. e vou agora!
obrigado por ter respondido.
uma semana repleta de poesia e coisas boas, pra todos nós.
abração do
r.
Baptista Bastos, o senhor grisalho com voz de bagaço entornando frases inquietantes sobre o papillon que lhe afaga a voz... Conheces "No Interior da Tua Ausência?" Só o título vale a compra...
Um abraço, Roberto!
Eu sempre achei as palavras perigosas, pelo mal e pelo bem que proporcionam. Tomo um cuidado retado com elas, miro-as com respeito e quando elas somem me banho em pausas e reticências...
abração
Por isso é bom ser criança. Não se morre a não ser no videogame. Quando adultos, quase tudo nos mata. Que pena.
Beijo.
seu jorge,
gostei até da voz de bagaço do baptista bastos. e já estou no encalço de "no interior da tua ausência".
cê tem razão: é daqueles que a gente compra pelo título.
o que algumas vezes pode ser um erro.
não no caso do "voz de bagaço"... tenho certeza disto.
abraço mañanero,
roberto.
assis,
me apego às palavras, porque as palavras não mentem.
mesmo a palavra mentira, não mente.
as palavras não traem. não engano.
a palavra punhal não lhe apunhala pelas costas.
mas a palavra abraça, lhe abraça.
abraços,
roberto.
ah, juliana... infelizmente, se morre criança, sim...
eu era bem menino e perdi dois irmãos.
talvez, porque não houvesse videogame naquele tempo...
talvez...
éramos 3.
fiquei sozinho em casa durante seis anos.
e minha mãe ainda chora suas ausências pelos cantos, mais de 40 anos depois.
mas entendi o que você quis dizer, sim.
e assino em baixo.
beijão procê.
R.
E não há nada mais dificil de partilhar que o silêncio...
Beijo Roberto
silencios que às vezes falam mais alto, magnólia.
o silêncio, às vezes, faz um estrondo brutal.
abraço grande do roberto.
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