Sunday, April 25, 2010




A certa altura da vida começamos a aprender
a esperar o tempo. A certa altura da vida o que
nos mata não são as horas. O que nos mata são
as palavras e a ausência de palavras.

Baptista Bastos

16 comments:

Marcantonio said...

Caro Roberto,

Obrigado pela visita. Sim, o meu portfólio está no link abaixo:

http://cadernosdearte.wordpress.com/

Obrigado. Grande abraço.

Anonymous said...

E as vezes o silêncio, e outras o ruído!

Tem resposta no meu blogue!
Boa semana!
Beijo
Laura

Zélia Guardiano said...

Principalmente a ausência de palavras... Cheguei, já, nesta altura da vida a que o autor se refere. Então, falo de cátedra!

Um abraço

PS- Este seu espaço me faz muito bem! O médico até diminuiu a concentração do meu alprazolan...

M.C.L.M said...

Quando ví seu rosto no meu blog, de imediato reconhecí dos blogs amigos...
Aprecio suas argumentações e fico "na moita" como boa mineira, comendo pelas beiradas, observando...
Seus diálogos com Ramúcio são memoráveis, acho até que ficaríam bem num livro de crônicas, tamanha a linguística teatral, regional valiosa!

E quanto aos dizeres acima completo:

"Me mata pensar que um dia, as palavras possam morrer cá dentro, antes que meu corpo padeça..."

Amplexos!

Márcia

Ps: E quanto as tuas, não guarde, brinde-as em meu blog, com pitacos, críticas, sugestões, minha mineirice pede sempre, prosear com conterrâneos ilustres!

Primeira Pessoa said...

márcia,
conheço o ramucio desde que ele era menininho e ficava bisbilhotando as conversas de seus irmãos mais velhos comigo.
gosto demais dele.
é um menino sensivel, bom... e manuseia as palavras com crescente habilidade.

as discussões no blog dele (rs)?
uai, é como se fosse numa mesa de bar.

e, sim, desça do muro. e venha tomar o mingau pelas beiradas à mesa. conosco.

cê tá convidada. tem mingau pra todo mundo...rs

abração do
roberto.

Primeira Pessoa said...

zélia,
fico feliz de te ter aqui, entre os meus.
etse cordão cresce em afeto, cresce em idéias e cresce no compartilhar.

resta agora ligar pro meu médico e aumentar a dose do meu prozac... rs
que é pra ver se eu aguento o tranco.

beijão procê!
boa semana!

R.

Primeira Pessoa said...

laura,
que sua semana seja repleta de musica e posia. acordei obcecado com essa cantiga aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=TbCIQ-SKhKE

abração procê.

R.

Primeira Pessoa said...

marcantonio,
vou ao seu site espiar sua obra. e vou agora!
obrigado por ter respondido.
uma semana repleta de poesia e coisas boas, pra todos nós.

abração do
r.

Jorge Pimenta said...

Baptista Bastos, o senhor grisalho com voz de bagaço entornando frases inquietantes sobre o papillon que lhe afaga a voz... Conheces "No Interior da Tua Ausência?" Só o título vale a compra...
Um abraço, Roberto!

Unknown said...

Eu sempre achei as palavras perigosas, pelo mal e pelo bem que proporcionam. Tomo um cuidado retado com elas, miro-as com respeito e quando elas somem me banho em pausas e reticências...

abração

Anonymous said...

Por isso é bom ser criança. Não se morre a não ser no videogame. Quando adultos, quase tudo nos mata. Que pena.

Beijo.

Primeira Pessoa said...

seu jorge,
gostei até da voz de bagaço do baptista bastos. e já estou no encalço de "no interior da tua ausência".
cê tem razão: é daqueles que a gente compra pelo título.
o que algumas vezes pode ser um erro.
não no caso do "voz de bagaço"... tenho certeza disto.

abraço mañanero,
roberto.

Primeira Pessoa said...

assis,
me apego às palavras, porque as palavras não mentem.
mesmo a palavra mentira, não mente.

as palavras não traem. não engano.
a palavra punhal não lhe apunhala pelas costas.

mas a palavra abraça, lhe abraça.

abraços,
roberto.

Primeira Pessoa said...

ah, juliana... infelizmente, se morre criança, sim...
eu era bem menino e perdi dois irmãos.
talvez, porque não houvesse videogame naquele tempo...
talvez...
éramos 3.
fiquei sozinho em casa durante seis anos.

e minha mãe ainda chora suas ausências pelos cantos, mais de 40 anos depois.

mas entendi o que você quis dizer, sim.

e assino em baixo.

beijão procê.

R.

ana p said...

E não há nada mais dificil de partilhar que o silêncio...
Beijo Roberto

Primeira Pessoa said...

silencios que às vezes falam mais alto, magnólia.

o silêncio, às vezes, faz um estrondo brutal.

abraço grande do roberto.