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"corri para o telefone mas não me lembrava do teu número
queria apenas ouvir a tua voz
contar-te o sonho que tive ontem e me aterrorizou
queria dizer-te por que parto
por que amo
ouvir-te perguntar quem fala?
e faltar-me a coragem para responder e desligar
depois caminhei como uma fera enfurecida pela casa
a noite tornou-se patética sem ti
não tinha sentido pensar em ti e não sair a correr para a rua
procurar-te imediatamente
correr a cidade duma ponta a outra
só para te dizer boa noite ou talvez tocar-te
e morrer"
(Al Berto)
16 comments:
Sinto-me como se tivesse cegado
por excesso de olhar o mundo.
Al Berto
Beijo
o al berto, as suas palavras, a sua aparência, transmitem-me, a um só tempo, calma e desassossego... daqueles fracionamentos que provocam morte prematura, premeditada...
"(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)"
viajei, né?
procurei por ele no google, gostei!
besos
magnólia,
quanto mais me presenteia, mais presentes quero ganhar.
ah, esses excessos bons... obrigado, moça do alentejo.
beijão insone de um in-certo
roberto.
"...só para te dizer boa noite ou talvez tocar-te e morrer"...saberemos um dia?
líria,
it's a good day to dye... sei não...
al-berto rimou com morte, né?
a gente lê (e vive) e vai morrendo a conta-gotas, devagarinho. uns tem mais pressa que os outros.
não preguei os olhos essa noite. sabe aquela tormenta? o limite do corpo? o coração querendo sair pela boca?
preciso parar de ler al berto... rs
parar com essa maldita cuba libre todas as noites.
e parar, também, de pedir chinês às dez da noite.
dá nisso: insônica. caos. me transformo em james bond.
ou, não, não é?
só rindo da minha imbecilidade. tão velho e ainda ingênuo.
abração matutino,
roberto.
ps: hoje tenho uma reunião importante pra definir uma situação referente ao moçambicano mia couto. cê gosta das coisas dele?
fênix,
al berto às vezes dói na raiz do nervo, né?
ele toca, como poucos o músculo da emoção.
mas, o que sabemos nós?
tão pouco, né?
abração poético do
roberto.
lindo...como morrer de amor...ternuras impossíveis.
beijos...
Amigo Roberto, se me permite trata-lo por tal, parece que andamos mergulhados nesta dor que se vai sentido. MAs é ela que nos faz continuar e ser persistentes.
Espero por uma crónica sua no blog, algo que vai colorindo os meus dias.
Um raio de Sol nesta quarta-feira!
Iara,
tem gente que morre de amor e reencarna na manhã seguinte. no mês seguinte. no ano seguinte. no amor seguinte.
tem gente que morre de amor e não revive jamais.
tá cheio de mortos-vivos trafegando por essas ruas.
ei, bom dia!
afeição do
Roberto.
Laura,
não só pode, como deve me chamar de amigo.
Amigo é uma das palavras mais lindas que existe.
E a amizade é um tipo de amor mais que perfeito, porque não rola sexo (se bem que existem amigos que se fornicam de quando em vez, né?...rs)
ó, pediu... taí a crônica que você pediu.
abraço imenso do seu amigo
Roberto.
a vida
algibeira furada
carrega os dias
pra lá
e pra cá
a cada
d
i
a
pinga um
d
i
a
até que um
d
i
a
vida não há
*
besos
vi a areínha na ampulheta... devagarinho... meus pecados... minhas frustrações... minha fragilidade escorrendo, minhas declarações de imposto de renda...
taí, vou escrever uma crônica...
brigado pelo mote.
brigado pela "morte".
beijos,
R.
"Tem gente que morre de amor
E reencarna na manhã seguinte
No mês seguinte
No ano seguinte
no amor seguinte..." (Roberto Lima)
Isso é pura poesia. Seus cascalhos são pedrinhas preciosíssimas, poeta. Vou-lhe garimpando.
A propósito: Líria Porto é cada jóia rara, hein!
Beijos procês,
Ramúcio.
Ramúcio,
Líria Porto é uma grande poeta.
É cada petardo.
Ela brinca com as palavras de um jeito muito bonito.
Sou cada vez mais, fã dessa mulher.
Assim como sou de você.
Abração do
Roberto.
a gente vai fazendo um bolo, né? já fiquei fã do ramúcio - e a culpa é tua!!!
besos
culpa minha?
uai, líria...]
põe culpa na poesia...
ocês dois que se emendem...
eu sou fã dos dois.
já viu que ta ficando grande o que já era imenso?
beijão do
R.
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